terça-feira, 2 de outubro de 2012

Mercado pede exatas

  Via blog do Shikida (link para o blog), eu li uma matéria do Estadão (link para a notícia) que enfatiza a necessidade de investimentos na formação de engenheiros. O artigo se baseia em um estudo liderado por Naércio Menezes Filho. No final da matéria consta a seguinte afirmação: "... estamos formando muitos administradores e poucos engenheiros".

  Esse artigo vai de encontro com o que eu tinha afirmado em um post anterior que para investir mais em capital humano, é preciso que mais estudos sejam feitos para que se tenha uma boa noção de onde esse investimento traz um retorno maior (link para a notícia). Em outras palavras, não adianta apenas dizer que é preciso investir mais em educação.

  O estudo do Naércio indica que, no nível de ensino superior, é preciso investir em cursos de engenharia. Essa conclusão é compartalhida por diversos estudos que apontam a necessidade de formação de engenheiros para estimular o crescimento de longo prazo.

  O problema do Brasil vem da base, pois as disciplinas de exatas despertam "medo" nos alunos desde as séries iniciais. Somos um país com uma fraca formação dos alunos no ensino formal, sobretudo na área de exatas.

  Outro problema que o artigo do Estadão não chega a mencionar é que temos muitos advogados. Isso está relacionado às nossas instituições que estimulam o rent-seeking, além da complexa estrutura burocrática e tributária. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário