quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Para acelerar o crescimento



O atual cenário econômico internacional ainda é preocupante e, no caso de choques imprevistos, pode ser ainda mais pernicioso sobre o desempenho da economia brasileira. No entanto, já percebemos alguns sinais de problemas internos que podem ser mais nocivos.
O país cresceu na primeira década do milênio a um bom passo. Uma taxa de crescimento do PIB em torno de 4% com reduzido crescimento populacional tem efeitos significativos ao longo de 10 ou 20 anos. Podemos perceber isso pela emergência da nova classe média e a redução da pobreza extrema. Se o país continuar nesse passo, no espaço de tempo de uma geração ou 25 anos ele apresentará um nível de desenvolvido muito maior e melhores condições para sanar os inúmeros problemas sociais existentes. Em duas gerações estará no grupo de países desenvolvidos.
Só que o crescimento recente explicitou alguns pontos fracos da economia brasileira. Ele só foi possível com redução da taxa de desemprego, ou seja, empregando recursos que estavam ociosos. Com o baixo nível de desemprego, novas pressões no mercado de trabalho se traduzirão, principalmente, em elevações salariais e de preços, ou seja, inflação.
Para continuar crescendo ao passo da primeira década do atual milênio, o país precisa tomar medidas que elevem, sobretudo, a produtividade. Mas isso não pode ser feito no curto prazo, ou seja, para isso será preciso planejamento e vontade política para que o país possa manter uma boa taxa de crescimento de forma sustentável.
Para elevar a produtividade o governo precisa focar na melhora da infraestrutura, do sistema educacional, sobretudo na educação básica, em respeitar e garantir que se respeitem a lei e contratos realizados de forma e estimular o investimento privado e integrar a economia brasileira à mundial através da intensificação do comércio internacional.

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