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Governo inclui 25 segmentos na lista das empresas que podem optar pela alíquota sobre o faturamento
O governo inclui 25 segmentos na lista das empresas que
podem trocar a contribuição ao INSS pela alíquota de 1% ou 2% sobre o
faturamento.
Entre os ramos beneficiados estão a avicultura, pescado, panificadoras,
remédio, equipamentos médicos, papel, celulose, vidros e cerâmicas.
Também os fabricantes de brinquedos, fogões, refrigeradores e lavadoras, além das empresas de aviação e do setor marítimo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, entende que o benefício vai
aumentar empregos, preservar salários e ajudar nas exportações.
O governo calcula que deixará de arrecadar R$13 bilhões no ano que vem com a renúncia fiscal.
O gerente de política econômica da Confederação Nacional da Indústria,
Flávio Castelo Branco, diz que é positiva a desoneração do setor
produtivo.
Mas ele cita outros temas que deveriam ser enfrentados pelo Palácio do Planalto com mais determinação.
O professor de economia da USP de Ribeirão Preto, Luciano Nakabashi, ressalta que a geração de empregos será estimulada.
As empresas vão deixar de pagar mais de R$12 bilhões em impostos no ano que vem.
Outra ação favorável à indústria está relacionada à depreciação das máquinas que forem adquiridas de 16/09 a 31/12 de dezembro.
Na declaração do Imposto de Renda, as empresas poderão aplicar um valor
cada vez menor sobre os produtos comprados no mercado nacional.
As duas iniciativas foram tomadas por Medida Provisória e serão
avaliadas pelos deputados e senadores, apesar de já estarem valendo.
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